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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Torradas queimadas

Olá... Recebi este texto da minha amiga Cris Tostes... muito bonito, achei que valia a pena compartilhar ele aqui com vcs... boa reflexão!





 Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.


Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola. Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:

" - Amor, eu adorei a torrada queimada... só porque veio de suas mãos"

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:

" - Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro!
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando, ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha de frios como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer  você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar e brincávamos juntos durante este tempinho, com sua mãe você chorava, pelo shampoo, pelo pentear, etc

A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apóia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes. Não que mais tarde, no dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai, novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor."

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com  amigos. Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu   próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse.
Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.

(autor desconhecido)



BEIJOS

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Resolvi voltar....

É madrugada do 6 de fevereiro de 2011, e alguma coisa roubou o meu sono e levou para longe.... ai lembrei...  "tenho um blog que estar abandonado a meses..." Ai vim aqui dar notícias ao mundo virtual... 
E estou afim de falar sobre como to sem paciência com pessoas superficiais... e vou te dizer no ano de 2010 passou umas figuras na minha vida que foram superficiais... mais tão superficiais em todo sentido da palavra que deu raiva e cansaço... minha capacidade de compreender e ser empática chegou ao saldo negativo... então ai esbravejei com mundo... e me fechei num mundo só meu para entender por fim onde era o meu papel nisso tudo. Vi que eu nao tinha espaço naquela história que a minha existência é muito profunda e cheia de detalhes que pessoas superficiais jamais seriam capazes de compreender, então conclui : "Como fui injusta!! Mais uma vez esperei atitudes que nao estavam claras e que por isso n tinha obrigação de acontecer ao meu modo..."  Aos superficiais peço Desculpas pela minha falta de tolerância em conviver com vocês... mas é mais forte que eu simplesmente não consigo....
Como eu posso ser feliz ao lado de pessoas tão efêmeras, com tanta intensidade dentro do peito? E et aqui com muito amor guardado, muito sentimento bom trancafiado e absolutamente ninguém que consiga corresponder a isso.. Ao fim só queria saber onde estão as pessoas de verdade...

Julianna Morais