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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Onde é a próxima estação?

Oi... Esse mundo aqui é só meu, certo?  E como um mundo que é meu  quero dele o melhor! Nem sempre terei as palavras certas para dizer, mas os fatos serão contados sobre a minha versão..  fique tranquilo em ler, nunca disse que tinha verdade  absoluta,  apenas  é a minha  verdade, não se vanglorie, nem se se ofenda pois aqui nem tudo pode ser o que parece.
Hoje resolvi, organizar algumas caixas, onde costumo guardar coisas que um dia tiveram significado emocional, mas que por circunstancias inesperadas ou não da vida foram perdendo o seu valor, mas  n o seu valor em quanto história, porque  o que sentimos ate acaba mais a história não há como deixar de existir. E em meios àquelas lembranças me deparei com uma cartinha de uma amiga de 2° Grau que dizia assim:
“Um amigo falou-me de um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada.
Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.
Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que, julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco: nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade; em alguma  estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível....mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem. Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem, apenas a passeio, outros encontrarão essa viagem somente tristezas, ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante a viagem, atravessemos, com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles....só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar. Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas...porém, jamais, retornos.
Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada
desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.Eu fico pensando, se, quando descer desse trem, sentirei saudades....acredito que sim, me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram..... e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranquila, que tenha valido à pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem.”
  
Quando reli esse texto compreendi que era o momento de descer na próxima estação, carregando comigo apenas as experiências construída ao longa dessa viagem, para embarca no próximo vagão, afinal como texto afirma essa viagem é só de ida não permiti retorno "(...)a gente tem o direito de deixar o barco correr! As coisas se arranjam, não é preciso empurrar com tanta força." Clarice Lispector


Julianna Morais 

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